Montando uma carteira de investimentos global na prática!

carteira de investimentos

O Hub do Investidor tem como objetivo ser um verdadeiro Hub para os investidores, um espaço onde eles consigam ter uma estratégia de investimentos clara, e, com ajuda dos nossos parceiros, operacionalizar essa estratégia. Ao longo desse texto, quero mostrar para os investidores como poderia ser estruturada uma carteira de investimentos composta por várias classes de ativos, sendo extremamente diversificada e simples, além de adaptável aos mais variados perfis de risco, descubra o seu clicando aqui. 

Destarte cabe enfatizar que a carteira de investimentos que será construída aqui é meramente fictícia, com os percentuais e classes de ativos definidas de forma a apriorística, e visando um investidor que seja agressivo, dada sua preponderância em ativos de risco.

Além disso, vale ressaltar que a carteira de investimentos em questão não constitui uma recomendação de investimento, sendo apenas um exercício teórico.

 

Carteira de investimentos e exposição: 

A ideia da carteira de investimentos é prover, com poucos ativos, uma carteira completa, exposta a várias classes de ativos no Brasil e no exterior, bastante diversificada e que consiga gerar retornos positivos em várias janelas de tempo, independente do ciclo econômico.

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gráfico mostrando uma carteira de investimentos exposta a investimentos no Brasil e no exterior

 

Dessa forma, do ponto de vista de alocação global, a carteira possui 70% dos seus ativos investidos no Brasil, e 30% investidos no exterior. A alocação de parte dos recursos fora do Brasil é essencial para os investidores, pois traz uma série de benefícios.

Além dos brasileiros terem inúmeros custos relacionados ao dólar, como produtos de tecnologia, medicamentos, até mesmo commodities como petróleo e minérios, a participação do mercado financeiro brasileiro em relação ao resto do mundo é ínfima.

Assim, é importantíssimo que os investidores brasileiros destinem investimentos para fora do Brasil, para conseguirem se expor a teses de investimentos diferenciadas e proteger seu patrimônio.

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Carteira de investimentos e ativos: 

 

carteira de investimentos e divisão dos ativos

 

A carteira possui 30% de alocação em ativos de renda fixa no Brasil, que guarda uma série de vantagens, pois estruturalmente temos taxas de juros bastante elevadas, bem como um nível de inflação igualmente alto.

Além disso, o mercado financeiro é extremamente dinâmico, funcionando como um agente maníaco depressivo, passando por momentos de euforia e desespero muito acentuados, então ter parte do portfólio em ativos seguros é essencial.

Nesse sentido, tão importante quanto, é ter em carteira ativos que irão lhe proteger contra eventuais crises globais, sendo justamente essa a função do nosso book de proteção, com exposição de 10%.

Investimentos em ativos alternativos são uma tendência secular, mas como não existem em um histórico suficientemente longo, bem como não existem métricas objetivas para avaliar o seu preço, incluímos no portfólio com um peso reduzido de 5%.

Os imóveis são ativos escassos por natureza, e cuja sua demanda não tem nenhum indício de queda ao longo dos próximos anos, o que faz com que a dinâmica de oferta e demanda seja bastante positiva no longo prazo.

Também é uma classe de ativos bastante útil, em especial pela sua capacidade de geração de renda passiva. Por isso, participam em 15% da carteira. Clique aqui e conheça a Carteira de FIIs do Hub do Investidor. 

Finalmente, temos as ações, que entendemos serem as empresas que guiarão o aumento do bem-estar de vida e do desenvolvimento econômico das nações ao longo dos próximos séculos, exatamente como fizeram no passado.

O sucesso de um país está umbilicalmente ligado ao sucesso do seu setor privado, que é quem efetivamente produz riqueza. Por isso, são a classe de ativos mais relevantes no portfólio, com 40% de participação total na carteira.

gráfico mostrando os percentuais de ativos de uma carteira de investimentos

 

Para renda fixa, a carteira possui peso mais relevante em ativos pós fixado, justamente para funcionar como reserva de oportunidade e prover estabilidade para o portfólio. Além disso, possui também uma exposição em renda fixa relacionada a inflação, para garantir, para parte do patrimônio, um retorno real contratado.

Com relação ao book de proteção, dividimos a exposição em dólar, que é a moeda de reserva global, e em ouro, commodities com efeitos positivos na alocação dado seu perfil de baixa volatilidade e baixa correlação com os demais ativos.

Os investimentos alternativos serão feitos em criptoativos, que é um mercado já mais maduro e cuja tendência secular é inegável.

O book de real estate foi dividido em brasil e exterior, sendo no brasil utilizado como veículo o investimento em fundos de investimentos imobiliários, e no exterior usamos os REITs, instrumento parecido com os FIIs, mas efetivamente são empresas que operam no setor imobiliário.

 

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Como os FIIs são mais seguros e estáveis, têm participação maior na carteira, de 10%, contra 5% dos REITs.

A parcela de ações nos Estados Unidos foi dividida entre S&P500, o índice de ações dos EUA que investe nas 500 maiores empresas do país, e em small caps, empresas de menor porte, mas que guarda mais diversificação. Dado o perfil de risco da carteira, sobrepeso em ações de valor de mercado maior, com 10% de participação, contra 5% em small caps.

A mesma lógica funciona para o book de ações no brasil, com ibovespa tendo participação maior do que as small caps.

 

 

Finalmente, temos os produtos que irão compor cada caixinha.

Como destaquem merece a opção por ter escolhido um ativo com duration moderada (cerca de 11 anos) para a renda fixa de inflação, uma vez que protege por um prazo maior, ao mesmo tempo que consegue um pouco mais de yield, sem precisar correr um risco de mercado muito longo.

Além disso, optamos por fazer o investimento do book de proteção diretamente nos Estados Unidos, através de ETFs, tanto para o dólar (SHV), como para o ouro (IAU), uma vez que funcionam não só para dolarizar o retorno da carteira, mas também são ativos mais fáceis de serem adquiridos por se tratar de ETFs.

No mercado cripto, a escolha foi pelo Bitcoin, que é o ativo mais antigo do setor, que já se provou ao longo do tempo.

Finalmente, para a parte de renda variável (ações e imóveis), a escolha foi fazer por meio de ETFs genéricos para os respectivos mercados, simplesmente para a carteira ser mais enxuta.

No Hub do Investidor, tanto no Hub Pro, com recomendações de ativos no Brasil, como no Hub Internacional, com recomendações de ativos no exterior, temos uma série de opções muito mais interessantes do que a exposição a ETFs, com carteiras recomendadas para cada uma dessas classes de ativos.

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AndreTavares

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