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Conheça a estratégia de investimento do economista, Nassim Taleb, autor do livro “O cisne negro”

O mundo atual é permeado por grandes pensadores, escritores e intelectuais. Sem dúvida, um dos mais relevantes, em especial para o mercado financeiro, é Nassim Taleb, um economista de formação, nascido no Líbano e naturalizado americano.

Taleb, como é conhecido, tem 62 anos e é economista por formação, tendo nascido no Líbano, mas fugiu do país no ano de 1975 pois o país passava por uma guerra civil, e encontrou refúgio e moradia na França.

Ele fez um mestrado em matemática no país, na Universidade da França, além de um MBA pela Warton School. Finalmente, retornou para Paris para finalizar sua jornada acadêmica com um PhD em Business.

Ao longo de sua vida, o escritor escreveu vários livros marcantes sobre mercados financeiros e investimentos, alguns deles mais populares, como o Antifrágil e o Cisne Negro, e outros mais técnicos, como Dynamic Hedge, um livro sobre o uso de opções.

 

 

Além de inúmeros livros, já escreveu mais de 70 artigos sobre estatística matemática, genética, finanças, filosofia e economia em torno da noção de risco e probabilidade, aplicados aos investimentos e aos mercados.

Um de seus livros, “O cisne negro”, se refere a eventos, que podem ser tanto positivos como negativos, com três principais características, são elas: eventos imprevisíveis e raros, de alto impacto e consequências transformacionais, e que só podem ser compreendidos a posteriori.

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Esses acontecimentos ocorrem de forma aleatória, e os seres humanos, por mais que após os eventos se esforcem para conseguir explicá-los, não conseguem o fazer a anteriori. Além disso, esses eventos geram efeitos que alteram de forma significativa o estado de coisas atual.

Tendemos a exagerar nas relações de causa e efeito. Isso acontece por questão biológica, o ser humano não lida bem com o caos, com o desconhecido. Nosso cérebro economiza energia para tentar encontrar alguma explicação para eventos que jamais poderemos entender.

Porém, a grande verdade é que o mundo real jamais poderá ser compreendido em sua totalidade, porque o conhecimento do ser humano é incompleto, além do que a realidade é dinâmica, e se altera a cada momento.

 

 

A maioria dos fenômenos sociais, econômicos e políticos que estudamos, parecem ocorrer seguindo uma curva de distribuição normal, ou gaussiana, como o gráfico acima exemplifica. Nessa situação, a maioria dos eventos encontram-se próximos a uma média, enquanto a probabilidade de ocorrência de eventos extremos é baixa.

Porém, o que Taleb defende, é que os eventos mais impactantes eles não são lineares, e se encontram não no mediocristão, mas sim no extremistão, e esses são os principais acontecimentos do mundo real.

 

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O mundo real é regido pela lei das potências, ou seja, saltos. Os historiadores explicam os acontecimentos a posteriori, depois do que foi ocorrido. Oferecem apenas uma interpretação subjetiva de causa e efeito de um acontecimento da história, embora jamais saibamos as reais causas daquele evento.

Faça um exercício de buscar os grandes marcos da nossa história, e vejam como mudaram de forma relevante as dinâmicas sociais e econômicas: surgimento da internet, 11 de setembro, criação do Google, dos smartphones, crise financeira de 2008, Covid, Bitcoin, avanços de Inteligência Artificial.

 

 

Os eventos que impactam o mundo são exponenciais, e não lineares. A própria lei da física prega a progressão geométrica para os avanços tecnológicos, onde a Lei de Moore diz que a capacidade de processamento dos semicondutores dobra a cada 18 meses.

Achamos que vivemos em um mundo de médias, linear, onde os acontecimentos importantes estão ocorrendo lentamente e diante dos nossos olhos. O mundo “normal” não gosta de grandes variações, ele ameniza tudo isso e coloca em uma média, ou seja, ele rejeita o desconhecido. Esse mundo é conhecido como “Mediocristão”.

Contudo, vivemos no “Extremistão”. O mundo é governado pelas funções exponenciais. Os eventos são de magnitude maior do que os que já ocorreram, alguns poucos ganham tudo e o que desconhecemos é muito maior que o que conhecemos.

 

 

Transportando essas ideias para o mundo dos investimentos, Nassim Taleb defende que os investidores devam montar estratégias conhecidas como Barbell, em que parte relevante dos investimentos devem ser em ativos mega conservadores, justamente para limitar as perdas em casos de eventos de alto impactos e aleatórios.

 

Por outro lado, outra parte do portfólio deve conter ativos de altíssimo risco, que podem se beneficiar de forma positiva desses eventos, como ações, small-caps e demais ativos de renda variável.

 

 

Com isso, Nassinm Taleb defende que os investidores conseguem ter um portfólio convexo, onde as probabilidades de perdas são limitadas, enquanto os ganhos potenciais são exponenciais, criando uma relação assimétrica bastante positiva.

Um ponto em que discordamos do Taleb, pois tendemos a concordar mais com os financistas comportamentais, é que Taleb defende o uso de puts muito fora do dinheiro para buscar ganhos potenciais gigantescos.

Porém, a dor da perda é mais impactante do que o benefício do ganho, mesmo que a estratégia tivesse sucesso em termos de rentabilidade no mundo real.

No Hub Internacional, optamos por seguir uma filosofia de investimentos diversificada, em várias classes de ativos, que nos permite aplicar algumas teorias defendidas por Taleb, aliadas ao Value Investing, a filosofia de investimentos de Warren Buffett.

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AndreTavares

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