Carta anual da Berkshire: qual a estratégia de Warren Buffett?

Carta Warren Buffett

Berskhire Hathaway:

A companhia de Warren Buffett e Charlie Munger se chama Berskhire Hathaway, e é hoje uma das maiores holdings do mundo. Desde seu início, o portfólio dos grandes investidores entrega uma rentabilidade consistente e acima da bolsa americana.

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Anualmente, Warren Buffett publica sua carta aos acionistas da Berkshire Hathaway, contendo diversos ensinamentos do Oráculo de Omaha. Dessa forma, destrinchamos as melhores partes de sua carta ao longo desse insight.

 

Destaques da Carta anual de Warren Buffett:

Como de praxe, no início da carta anual de Warren Buffett, se evidencia a performance da Berkshire Hathaway contra o S&P500 (incluindo dividendos), em 2022, a Holding obteve uma rentabilidade de 4% contra uma queda de 18% no índice americano. Ao longo dos anos, essa diferença fica ainda mais explícita, pois, em média, a companhia entregou uma rentabilidade duas vezes maior que a bolsa americana.

 

Histórico de Performance

Carta Warren Buffett

Fonte: Carta Anual Berkshire

 

1) Business Pickers

Inicialmente, chamam a atenção na carta para um detalhe muito importante na estratégia da Holding. A Berkshire, além de comprar ações negociadas publicamente (em bolsa), também adquirem 100% de algumas companhias, e nesses casos, são mais influentes, indicando o CEO e afins.

Entretanto, as duas formas de investimento tem o mesmo objetivo, investir em negócios com vantagens competitivas no longo prazo e boa gestão. Com isso, a conclusão é que mesmo comprando companhias através de ações, Munger e Buffett não consideram Stock Pickers, mas sim Business Pickers.

No caso das companhias adquiridas na bolsa, destaca-se uma vantagem, muito utilizada pela companhia ao longo dos anos, que é adquirir as ações por preços baratos. “Episodicamente, fica fácil comprar pedaços de ótimos negócios por ótimos preços” e por isso, é importante entender que a bolsa eventualmente negocia por preços que não fazem sentido, sejam muito altos ou muito baixos.

Isso ressalta a importância da estratégia e a filosofia de value investing por trás da companhia.

 

2) Bons investimentos no caminho

Um exemplo de investimento duradouro é a Coca-Cola. No ano de 1994, a Berkshire havia acumulado 400 milhões de ações da Coca, que custaram US$1,3 bilhões, neste mesmo ano, foi recebido cerca de US$75 milhões em dividendos de KO.

Após 28 anos, é possível ver a maturação e a assertividade desse investimento, já que ao longo do tempo, a empresa de bebidas alavancou seus resultados e cresceu os seus dividendos consistentemente, em 2022 esse dividendo aumentou para US$704 milhões.

Algo parecido ocorreu com American Express, cuja posição foi completada em 1995. Ambas posições, ocorreram tanto uma forte valorização de suas cotações, como uma boa evolução no pagamento de dividendos.

Dessa forma, Buffett chama a atenção para a lição de que, ao longo do tempo, é necessário poucos vencedores para dar certo, pois, as ervas daninhas perdem a relevância e as flores florescem.

Por exemplo, caso a companhia tivesse montado uma posição de mesmo valor da American Express em 1994, mas que não tivesse dado tão certo, apenas mantido o seu valor, isso representaria cerca de 0,3% do patrimônio da companhia atualmente.

 

3) O ano de 2022

No último ano, destaca-se a aquisição da companhia do segmento de seguros Alleghany, que possui uma boa sinergia com a Berkshire, permitindo que as subsidiárias sigam estratégias de investimentos duradouros que os competidores não conseguem.

Além disso, o ano foi marcado por recompra de ações, tanto da própria Berkshire, quanto da Apple e American Express. Com isso, Buffett ressalta que essas recompras não são ruins, mas sim beneficiam todos os acionistas, caso a recompra seja realizada quando a ação está em um preço baixo.

 

4) O futuro da Berkshire

Por fim, reforça-se a expectativa positiva para o futuro da Berkshire Hathaway. Para Buffett e Munger, a Berkshire sempre irá carregar um caixa e tesouro americano junto com uma gama de negócios. Quanto ao risco, é destacado que o CEO da companhia sempre será também o Chefe de Risco, e sempre exposto a ações da Berkshire compradas com o próprio dinheiro.

“Para a Berkshire, não haverá linha de chegada”

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Kênio Fontes

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