Vale a pena investir com pouco dinheiro?
Um motivo muito comum que impede parte das pessoas de começarem a investir é a falta de patrimônio, mas poucos sabem, que isso não é um obstáculo tão grande assim. É fácil ver as pessoas se perguntarem se vale a pena investir com pouco dinheiro, como R$100 ou R$200.
A resposta, é sim, existe uma gama de opções que viabilizam os investimentos com baixos aportes, em renda fixa, renda variável e até criptomoedas.
Um dos motivos, é que mesmo investindo uma quantia mais baixa, é possível ter bons retornos, principalmente considerando o longo prazo e a bola de neve que se forma, como abordamos no artigo a seguir:
Conheça o verdadeiro poder do investimento a longo prazo!
O que devo fazer antes de começar a investir?
O fator mais importante antes de começar a investir, é saber qual o seu objetivo com isso, se é um objetivo de curto prazo, no qual deve se considerar investimentos com a liquidez adequada e boa segurança, ou a construção de uma renda passiva, por exemplo.
Outro ponto, é que o mais adequado, é que se comece pela reserva de emergência, além de conhecer e respeitar o seu perfil de investidor.
Algumas opções para investir com pouco dinheiro:
Na tabela acima, trouxemos alguns exemplos de investimentos na Renda Fixa e na Renda variável.
Na Renda Fixa, é onde geralmente vemos investimentos mais seguros, recomendados em caso de um objetivo de curto e médio prazo, ou para compor parte da sua carteira de acordo com o seu perfil.
Ao comparar os ativos da Renda Fixa, fica claro que existem opções melhores do que a poupança e que ainda, geralmente requerem um nível mínimo de aporte baixo, como o tesouro direto com cerca de R$30,00 e CDBs que geralmente possuem o mínimo de R$100,00.
Caso não esteja familiarizado com esses ativos, confira nosso insight:
O melhor investimento em renda fixa
Já na Renda Variável, as opções se diferenciam um pouco, os 3 primeiros itens da tabela, são ETFs que se expõem a alguma classe determinada de ativo, isto é, mesmo com pouco dinheiro, você estará se expondo a todo um mercado com um só ativo.
O BOVA11, por exemplo, é um ETF que replica o índice Ibovespa, que é o principal índice da bolsa brasileira, que possui cerca de 90 empresas, com pesos diferentes.
Já o IVVB11, ao invés de replicar a bolsa brasileira, replica a bolsa americana. Olhando para o período de 12 meses, vemos que a bolsa americana sofreu bastante, no entanto, se olhar para um período maior, vemos uma boa e constante rentabilidade.
Quanto ao XFIX11, também é um ETF, mas dessa vez, ao invés de expor em ações, se expõem ao índice IFIX, que é o índice que replica os fundos imobiliários.
Com isso, vemos que na renda variável, com pouco mais de 300 reais o investidor já conseguiria uma excelente diversificação, se expondo a bolsa brasileira, bolsa americana e ao setor imobiliário.
Por fim, trouxe um exemplo de uma ação queridinha dos investidores iniciantes, a Itaúsa. No mercado fracionário, é possível comprar no mínimo uma ação, da sua preferência, caso o investidor queira se expor a Itaúsa especificamente, ele consegue a partir de R$10,44. Por um lado, escolher suas ações é menos prático, mas com o apoio de profissionais, pode trazer uma rentabilidade superior ao mercado, ou mitigar a volatilidade, de acordo com sua estratégia e perfil.
Dessa forma, vemos que um aporte mais baixo não representa a impossibilidade de se investir, já que temos boas opções a partir de R$30,00 na Renda Fixa e cerca de R$10,00 na Renda Variável.
Por isso, o mais importante é aprender e começar, para alcançar os seus objetivos com a melhor rentabilidade possível!
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