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Cenário otimista para bolsa de valores: é hora de adicionar ativos de risco ao seu portfólio!

bolsa de valores

De forma diária o mercado, por meio do mercado de renda fixa e de derivativos, precifica em quanto estará a taxa de juros no futuro. Os diferentes vértices da curva de juros possuem um preço definido, o juros curto, médio e longo. Da mesma forma que no mercado de câmbio ou de bolsa de valores, esses preços dependem do humor do mercado, e oscilam diariamente.

Justamente por isso, o mercado não necessariamente sempre está certo com relação ao seu preço, pois ele funciona como um “agente maníaco-depressivo”, e para chegar no preço do juros, uma variável essencial é a de inflação futura. Mas é aquela inflação que ainda não foi medida, simplesmente pelo fato de que ela está no futuro, ou seja, não ocorreu.

Se pensa que ela está abaixo da expectativa, ou “domada”, ele acredita que o Banco Central vai reduzir a taxa de juros, por ela ter cumprido o seu papel de controlar os preços. Se pensa que a inflação ainda está alta, acima da meta, deduz que os juros não baixarão ainda.

Nesse cenário, o Banco Central precisa se comportar de maneira técnica, que exige que ele seja um pouco mais conservador do que o mercado. Por isso, o mesmo aguarda os índices de preços que vão vindo aos poucos para então determinar se é hora ou não de baixar os juros.

 

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Porém, se olharmos para a economia real é possível ver que os empresários estão com níveis de demanda e de investimentos muito baixos. As taxas de juros altas servem justamente para desaquecer a economia, reduzindo demanda, consumo, crescimento e desenvolvimento.

Isso de fato foi efetivo. As empresas estão em grande dificuldade, com níveis de endividamento muito altos e juros a pagar consumindo suas já debilitadas receitas. Por isso estamos vendo o nível de inflação surpreendendo sempre para baixo.

Agora nas últimas semanas, o mercado entendeu isso, um pouco atrasado na verdade. Mas o mesmo é soberanos e possui tal direito. Os juros futuros estão se ajustando pra baixo. Caíram bastante. Esperando o corte do Bacen, que deve ocorrer o quanto antes.

E este já tem os dados nas mãos, e tecnicamente já tem a possibilidade de iniciar o processo. Quando isso vai acontecer? Pode ser dia 21 de junho, 2 de agosto, ou 20 de setembro. Não é preciso acertar quando isso vai ocorrer, mas é possível inferir que vai ocorrer.

Se essa hipótese de que a direção do juros é pra baixo, inclusive de maneira estrutural, a grande vencedora desse cenário é uma classe de ativos: bolsa de valores. Mas mesmo na bolsa de valores é preciso ser seletivo!

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O mercado de ações é uma grande distração para o ato de investir, pelo motivo de que o preço das ações, no mercado, oscila diariamente, sem que necessariamente o valor das empresas esteja sendo alterado. Os ruídos macroeconômicos e políticos são grandes drivers para os preços dos ativos de risco, especialmente no Brasil.

Com aprovação do teto de gastos, em 2016, o cenário pra bolsa seria excelente. Logo depois, veio o “Joesley Day”. Em 2019, com a reforma da previdência, o governo ganharia solvência fiscal, o que é bom para ativos de risco, mas logo depois teria a guerra comercial do Trump x China.

O país estava retomando o crescimento com reformas liberais, mas logo ali na frente tinha um vírus que causaria interrupção das cadeias econômicas globais. Essa mesma dinâmica ocorreu inúmeras vezes na história.

Os cenários esperados, muitas vezes, servem mais para descrever o humor atual, e quase nada sobre o que virá pela frente. É uma narrativa muito bem escrita e logicamente encadeada para explicar o hoje, o agora e não o que virá pela frente.

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Se olharmos como os grandes value investors agem, aqueles que de fato ganham dinheiro batendo o mercado, é evidente o racional para se lidar com o mercado: desconto para o valor justo!

Não importa se a PEC irá ser aprovada, se PIB do ano que vem é forte, se inflação é alta ou baixa, nem mesmo o presidente do país.

Tudo que importa é: a empresa possui margem de segurança em relação ao seu preço?

Sempre vemos o mesmo tipo de comportamento nos velhos fundamentalistas da bolsa: se está barato, compram. Se está caro, vendem. Com cenário ruim, custa barato. Com cenário bom, custa caro!

E a grande verdade é que, no Brasil, a grande maioria dos ativos de risco está extremamente descontada. Seja por um pessimismo generalizado com relação ao investimento em bolsa, seja pela taxa de juros extremamente alta.

As empresas brasileiras, inclusive algumas empresas de altíssima qualidade, estão com uma grande margem de segurança em relação ao seu valor justo. Um grande driver que certamente ocorrerá para reduzir essa margem de segurança, é a opinião, que se tornará consenso, que os juros irão cair.

Quando esse driver ocorrer, uma grande onda de valorização dos ativos brasileiros deverá ocorrer, em linha como o observado entre 2006 e 2008, entre 2016 e 2019 e entre 2020 e 2021.

Os juros já estão fechando, a inflação já aponta pra baixo, a atividade econômica ainda está resiliente. É o cenário perfeito para redução dos juros e elevação dos ativos de bolsa de valores. E a melhor parte, é que não precisamos ir para o “lado B” da bolsa, existem ativos de alta qualidade que estão sendo negociados a excelentes preços.

Atenção: Cabe enfatizar que as informações contidas neste texto refletem apenas a opinião do Autor em questão e não configuram recomendações de investimentos!

 

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AndreTavares

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