Arthur Hayes, ex-líder da BitMEX, tem uma visão empolgante sobre o potencial do Bitcoin em um futuro impulsionado pela inteligência artificial (IA). Ele acredita que o bitcoin, com sua natureza digital, resistência à censura e oferta limitada, pode se tornar a moeda perfeita e lógica a ser adotada pela IA. Ainda segundo ele, essas características únicas do bitcoin podem levar seu preço a alcançar a marca impressionante de US$760.000.
Mas esse não é o foco deste artigo!
Hayes afirma o seguinte: “Em apenas dois meses, o ChatGPT alcançou 100 milhões de usuários ativos mensais, tornando-se a tecnologia adotada mais rapidamente na história humana. Então imagine quão rapidamente tudo vai mudar à medida que as IAs forem integradas à vida cotidiana e continuarem a aprender e melhorar.”
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Da perspectiva de seu olhar visionário, distópico para uns e utópico para outros, Hayes imagina um mundo onde a IA e a robótica assumirão as tarefas menos desejáveis, liberando os seres humanos para se dedicarem a suas paixões e interesses criativos. Ele acredita que essa transformação poderia desencadear uma nova era de expressão artística e cultural. Apesar de reconhecer os desafios que a IA enfrenta para superar as habilidades humanas, Hayes está otimista de que os avanços recentes no poder de processamento estão preparando o terreno para uma mudança significativa nesse sentido.
No seu mais recente artigo, intitulado “Massa”, Hayes explora a compatibilidade do Bitcoin com as futuras economias impulsionadas pela IA, destacando a descentralização e o controle dos usuários sobre seus ativos como fatores-chave. Ele argumenta que o Bitcoin, cujo valor está intrinsecamente ligado ao custo da eletricidade utilizada na mineração, pode fornecer uma reserva de valor eficiente e previsível para os sistemas de IA, que jamais optariam por uma moeda operada por um governo humano instável.
“Avanços recentes no poder de computação nos levaram ao limiar de um momento de crescimento exponencial, no qual a IA se tornará viral e mudará o curso da humanidade praticamente da noite para o dia […] É improvável que uma IA confie em qualquer coisa que seja operada por um governo humano, portanto, apenas ouro e Bitcoin são adequados. Uma correlação entre ouro e Bitcoin” – escreveu o autor.
Assim, Hayes ressalta que a escassez comprovada do Bitcoin e sua resistência à censura conferem uma vantagem competitiva às tecnologias de IA em relação a outras moedas. Enquanto a oferta de ouro e moedas fiduciárias pode ser variável e suscetível a manipulações, a oferta de Bitcoin é limitada criptograficamente, oferecendo uma base financeira estável e imune a interferências externas.
Em relação à adoção do Bitcoin pela economia de IA, Hayes sugere que a necessidade de proteção contra a inflação do sistema financeiro fiduciário e o desejo de participar da próxima fase da evolução humana e computacional podem levar os investidores a impulsionar o crescimento do Bitcoin. Isso poderia impulsionar o valor da rede a alturas sem precedentes.
“Acredito que o pico dos investimentos de crescimento desenfreado ocorrerá no período de 2025 a 2026. Portanto, o objetivo das minhas previsões sobre o preço futuro do Bitcoin é criar uma narrativa que se consolide antes desse período”, explicou ele.
Em outras palavras, Hayes projeta que, até 2025 ou 2026, a economia de IA poderá representar uma porcentagem significativa do PIB global, possivelmente entre 5% e 50%. Esse cenário hipotético poderia elevar o valor do Bitcoin a US$760.000 por moeda. Embora essas previsões possam ser vistas como especulações, as ideias de Hayes nos levam a refletir sobre as sinergias entre a IA e o Bitcoin, e como essas tecnologias revolucionárias podem moldar o futuro.
Se você está de fora do mercado crypto, pode estar pensando:
“Ah, mas Hayes é conhecido por sua perspectiva otimista de longo prazo sobre o Bitcoin, recentemente defendendo uma valorização para um milhão de dólares como resultado da desintegração das moedas fiduciárias. Ele é parcial!”
E se esse for o seu pensamento, caro leitor, convidamos à revisão de sua posição enquanto há tempo, assim como fez Larry Fink, CEO da Blackrock, maior gestora de ativos do mundo. Larry, que há anos era crítico ferrenho do Bitcoin, recentemente se manifestou em entrevista à Fox News alegando que o bitcoin é o “ouro digital” e serve como proteção contra a inflação, rasgando elogios ao ativo e mudando de percepção. Sempre há tempo!
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