Como montar uma carteira de investimentos?

carteira de investimentos

Atualmente, no mercado financeiro, é permitido investir em diversas opções, de forma que seja possível atender todos os tipos de investidores, desde o conservador até o mais arrojado. E a combinação desses produtos de investimentos é o que representa a chamada carteira de investimentos ou portfólio do investidor. 

É natural que cada pessoa possua características individuais quando se trata de escolha de investimentos. Por exemplo, cada indivíduo apresentará uma tolerância ao risco pessoal, assim como objetivos financeiros distintos, capacidades financeiras diferentes, dentre outros fatores. Por conta desse contexto, não há como existir só uma carteira de investimentos que sirva para todos os investidores. 

Você nunca ouviu falar desse tema antes? Fique tranquilo! Siga com a leitura deste artigo para entender as principais questões quando tratamos de carteira de investimentos. Abaixo constam os tópicos que serão abordados: 

 

O QUE É UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS?

De forma conceitual, a carteira de investimentos é uma combinação de ativos financeiros, selecionados pelo investidor, de acordo com a sua estratégia e seu perfil de risco. Quando reunidos, representam o total do patrimônio do investidor, que busca a valorização desses bens ao longo do tempo.

Os investimentos devem ser escolhidos de forma estratégica, respeitando o propósito do investidor com as suas decisões. Por exemplo, a estratégia de investimentos de um idoso será, naturalmente, diferente da de um jovem de 25 anos que começou sua carreira profissional recentemente, concorda? 

Ou seja, cada portfólio deve ser elaborado de acordo com o objetivo financeiro de cada indivíduo. Dada a dimensão de ativos financeiros que compõem o mercado financeiro, é possível que todos os perfis de investidores sejam atendidos. Por isso que, ao iniciar seus investimentos, você deve se questionar, principalmente: 

  1. Quais são os seus objetivos com os investimentos?
  2. Qual é a sua capacidade financeira no momento?
  3. Qual é o seu limite para suportar as perdas?

É fundamental também que a sua carteira de investimentos seja equilibrada, de forma que a relação entre risco e retorno esteja bem distribuída, para que você possa correr riscos adequados, sem comprometer seu patrimônio de forma significativa. 

Como descrito anteriormente, é impossível que exista apenas um conjunto de ativos que sirva para todos os investidores. A proporção de renda variável e renda fixa irá variar de acordo ao quanto você está disposto a correr riscos e qual é a sua meta. O ideal é saber escolher ativos que ofereçam o menor risco e que apresentem a maior rentabilidade possível.

Vale ressaltar que, uma carteira de investimentos não precisa representar, por inteiro, apenas um objetivo de vida. Ou seja, você pode estar investindo tanto para o curto prazo, como por exemplo, você irá comprar uma moto no ano que vem, assim como para o longo prazo, ao se planejar para a sua aposentadoria.

 

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A IMPORTÂNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO

Como vimos anteriormente, a carteira deve ser constituída de forma estratégica, então é preciso que o investidor tenha cuidado ao selecionar os ativos, para que a sua segurança esteja garantida.

O equilíbrio de risco de uma carteira de investimentos só é possível a partir da diversificação. Ou seja, ao diversificar, você minimiza o percentual de perda do seu patrimônio, caso um ativo desvalorize significamente. Então, é preciso que os seus ativos apresentem pouca correlação entre si. Assim, se um ativo desvalorizar, outro ativo poderá minimizar o impacto ao apresentar resultados positivos. 

Por exemplo, em 1990, na tentativa de controlar a inflação do Brasil, o presidente do país reteve cerca de 80% do patrimônio de bancos. Então, até mesmo a poupança, que culturalmente é conhecida como a forma mais segura de acumular dinheiro, sofreu um risco que ocasionou a perda total de capital de diversos brasileiros. Caso não houvesse concentração de recursos, o prejuízo seria reduzido.

As principais formas de diversificar seus produtos financeiros podem ser: pela quantidade de ativos com potencial de valorização e de diferentes setores, e diferentes tipos de produtos de investimento, como títulos públicos e ações.

Porém, fique atento!  Diversificar não significa comprar uma quantidade enorme de ativos sem fundamentos. O correto é que você construa seu portfólio a partir do conjunto de bens que sejam sólidos e que apresentem potencial de crescimento e valorização, sempre respeitando o seu perfil de investidor.

 

PASSO A PASSO PARA INICIANTES

Antes de selecionar os ativos propriamente ditos, há algumas etapas iniciais que são essenciais para a construção da sua carteira de investimentos. Abaixo, estão enumerados os passos a passos recomendados para iniciantes:

Antes de entender qual é a proporção de ativos ideal para a sua carteira de investimentos, você precisa entender qual é o seu perfil de investidor. Essa informação é facilmente encontrada pelo preenchimento do Perfil Suitability, que é essencial para finalizar o cadastro de conta na sua corretora. 

O Perfil Suitability se trata de um questionário que apresenta questionamentos com relação aos seus objetivos financeiros, seu conhecimento em investimentos e sua capacidade de exposição à riscos. No momento, existem três tipos de perfis de investidor: o conservador, o moderado e o agressivo.

Por exemplo, se você pretende investir para realizar uma viagem em um ano e tem um perfil conservador, as ações não serão recomendadas para sua estratégia, por conta do alto risco e o prazo de investimento. Talvez, seja mais interessante apostar em títulos de renda fixa com liquidez diária, que atendam estratégias de curto prazo

  • Conhecer as opções de investimento

Para os iniciantes, podemos classificar as opções de investimento em dois principais grupos: a renda variável e a renda fixa. 

A renda variável é um conjunto de ativos de maior volatilidade e que não possuem garantia de rentabilidade. São mais indicadas para objetivos de investimento de longo prazo. São exemplos dessa classe de ativos: ações, fundos de investimento, ETFs, dentre outros.

A renda fixa tem a característica de ser mais conservadora. Dentre as opções, há títulos em que se é possível prever exatamente o valor que será recebido ao fim do investimento. São exemplos dessa classe de ativos: títulos públicos, CDBs, debêntures, dentre outros.

  • Constância

Já vimos ao longo do artigo que não existe apenas uma carteira comum a todos os investidores. Além disso, é importante saber que a carteira que você montou no início da sua trajetória com os investimentos também não será a mesma para sempre. Isso acontece porque os ativos financeiros podem ser influenciados ao longo do tempo por fatores econômicos, pelos desempenhos das empresas, contextos políticos, etc.

Por conta disso, é essencial que você acompanhe todos os seus ativos que compõem a sua carteira, ao longo do tempo, para realizar mudanças que se fizerem necessárias. Não se esqueça de sempre priorizar a diversificação de seus investimentos e respeite suas necessidades financeiras. 

 

Caso você ainda não se sinta confiante para elaborar uma estratégia de investimentos e assim, montar uma carteira de investimentos, você pode contar com o nosso serviço Hub Prime.

Assim, é possível que você conte com a ajuda de especialistas para auxiliarem na formação do seu portfólio, seguindo um planejamento sólido e que leva em consideração os fatores externos que podem influenciar a carteira de investimentos. 

 

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Fátima Ribeiro

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