Buy and hold: entenda a estratégia utilizada por Buffet, Graham e Barsi

Se não a estratégia mais famosa no mercado financeiro, Buy and Hold é no mínimo uma das mais consistentes e conhecidas. Essa expressão cuja tradução literal é “compre e segure” vem sendo utilizada por grandes investidores e economistas a bastante tempo.

Nomes como Warren Buffet, Benjamin Graham e Luiz Barsi construíram sua trajetória alicerçados nessa estratégia para obter sucesso e se você ainda não à conhece, não se preocupe!

Nesse material te elucidaremos a cerca de tudo que envolve esse tema, abordando questões como:

 

O QUE É BUY AND HOLD NA PRÁTICA?

De forma concisa, a estratégia baseia-se na compra e na posterior manutenção de ativos em sua carteira por um longo período. Entretanto, não é simplesmente comprar qualquer ativo na esperança de sua valorização, se trata de comprar ativos de qualidade, visando seu potencial no longo prazo.

A estratégia Buy and Hold está intrinsecamente entrelaçada a análise fundamentalista, o que significa que os investidores que a aplicam agem embasados em análises profundas de todos os pilares da empresa para achar as companhias das quais se tornarão sócios de longo prazo.

 

POR QUE UTILIZAR A ESTRATÉGIA BUY AND HOLD?

 Podemos entender a importância dessa estratégia de investimento mencionado o nome do maior investidor da história, Warren Buffet (Investidor e CEO da Berkshire Heathway).

Segundo sua metodologia de investimentos (que se alinha à escola de Benjamin Graaham), ele estuda a fundo cada companhia como um todo e somente assim escolhe seus aportes com base no potencial da empresa – mantendo esses papéis em carteira por um longo prazo.

Além disso, podemos mencionar outras vantagens desse tipo de estratégia como por exemplo, focar no que é de fato relevante. Segundo Benjamin Graham, “no curto prazo, o mercado é uma máquina de votação, mas a longo prazo é uma máquina de pesagem”.

Ou seja, no curto prazo o mercado pode gerar muitos ruídos quanto a precificação de uma empresa, mas no longo prazo somente companhias sólidas entregam uma boa rentabilidade ao acionista.

Sem falar do poder dos juros compostos, que ampara a estratégia principalmente no caso do reinvestimento recorrente dos dividendos.

 

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EM QUAIS ATIVOS PODE-SE APLICAR TAL ESTRATÉGIA?

Em geral, essa estratégia pode-se adequar a quaisquer ativos do segmento de renda variável – que não possuam um prazo pré-determinado para seu fim. Entre eles: 

  1. Ações;
  2. Fundos Imobiliários (FII’s);
  3. BDR’s;
  4. ETF’s.

 

EM QUE MOMENTO VENDER OS ATIVOS?

Não é porque o investidor holder se torna sócio de bons e promissores negócios que ele nunca venderá seus ativos.  Como vimos anteriormente, dentro da estratégia, o investidor compra seus ativos a partir do estabelecimento de vários fundamentos e do cumprimento deles.

Partindo de uma análise trimestral, semestral ou anual, uma vez que os fundamentos do negócio não façam mais sentido ao investidor, ou se for notado que o negócio pode vir a dar prejuízo, a venda desses ativos é extremamente lógica.

 

E SE O MERCADO ENTRAR EM CRISE?

Dentro das convicções de um investidor holder quanto aos negócios estudados, os ruídos momentâneos do mercado soam muito mais baixos, ou seja, os movimentos de bear market não afetam a estratégia.

De modo geral, os ciclos de mercado sempre vão produzir quedas e altas, isso é normal, entretanto, nos períodos de queda generalizadas, o investidor pode aumentar suas posições em ativos de qualidade (sempre balanceando a carteira), ou aumentar a diversificação de seu portfólio.

Leia também: 

Como diminuir o risco de uma carteira de investimentos?

Como montar uma carteira de investimentos?

 

Em suma, uma vez que o holder entende que no longo prazo a empresa tem um grande potencial de valorização, as variações de precificação momentâneas são vistas com muito mais naturalidade e sem tanto alarde.

 

COMO POTENCIALIZAR O BUY AND HOLD?

Alinhando-se ao Buy and Hold, o investimento recorrente pode ser a forma mais eficaz de obter sucesso financeiro. Sendo assim, se posteriormente a análise completa da empresa, fizer sentido se tornar sócio do negócio, ao fazer aportes mensais, além de eliminar as variações momentâneas do valor do ativo, você consegue aproveitar a tendência secular de valorização da companhia no longo prazo da melhor forma.

Mas antes de começar a aportar de fato, é necessária uma análise minuciosa de tudo que envolve o negócio e seu setor, tanto no presente, quanto em projeções futuras.

Afinal, imagine começar a fazer aportes mensais em um negócio que não apresenta boas perspectivas ou em um setor que está se tornando ultrapassado ou extinguido.

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Leonardo Ribeiro

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