Como sempre deixamos claro em nossos materiais, na filosofia Hub do Investidor, temos como principal objetivo performar de maneira positiva em todos os ambientes econômicos, utilizando diferentes classes de ativos que possuem desempenhos distintos durante os diversos ciclos de mercado. Junto a isso, é notado que poucos brasileiros se expõem aos benefícios da diversificação nos investimentos através da exposição a ativos de outras economias que não seja a nacional. Assim, amparados por nossa filosofia de diversificação de carteira de forma pulverizada, trataremos sobre Bonds.
Bonds (ou “corporate bonds”) são títulos emitidos por empresas em moeda estrangeira que são negociados em mercados como o dos EUA. Isso significa, que você pode acessar a renda fixa de empresas inseridas na maior e mais dinâmica economia do mundo.
Ou explicando de outra forma, quando empresas, por exemplo, precisam captar dinheiro, elas podem recorrer aos Bonds para tomar emprestado esse dinheiro de investidores. E como “recompensa”, tais investidores recebem proventos (chamados de Cupons) de forma periódica pela quantia emprestada.
Tipos de Bonds:
Os três principais tipos de títulos são: Títulos corporativos, municipais e do Tesouro:
- Títulos corporativos: são instrumentos de dívida emitidos por uma empresa para levantar capital para iniciativas como expansão, pesquisa e desenvolvimento. Em geral, os títulos corporativos oferecem rendimentos mais altos do que os títulos governamentais ou municipais para compensar a desvantagem de serem tributados.
- Títulos municipais: são emitidos por uma cidade, vila ou estado para arrecadar dinheiro para projetos públicos, como escolas, estradas e hospitais.
- Títulos do Tesouro (ou títulos T): são emitidos pelo governo dos EUA e, por isso, apoiados pela credibilidade de crédito do governo americano. Tais títulos são considerados “livres de riscos”, mas não geram juros tão altos quanto os títulos corporativos.
Por que investir em Bonds?
- Conservação de capital: preservação de capital significa proteger o valor absoluto do seu investimento por meio de ativos que prometem retorno do principal. Como os títulos normalmente carregam menos risco do que as ações, esses ativos podem ser uma boa escolha para investidores com perfil mais moderado ou procurando ativos resilientes.
- Geração de renda: os títulos fornecem uma quantidade fixa de renda em intervalos regulares na forma de pagamentos de cupons.
- Diversificação: como citado anteriormente, investir em um equilíbrio de ações, títulos e outras classes de ativos pode ajudá-lo a construir um portfólio que traz retornos, mas é resiliente em todos os ambientes de mercado.
- Gerenciamento de riscos: a renda fixa é amplamente caracterizada por ter um risco menor do que as ações. Isso ocorre porque os ativos de renda fixa são geralmente menos sensíveis a riscos macroeconômicos, como recessões econômicas e eventos geopolíticos.
Fonte: Barbara Friedbeg
Dentro do momento econômico em que nos encontramos, os títulos (Bonds) podem oferecer ganhos de capital atraentes!
Perspectivas indicam que investidores americanos cautelosos com a economia provavelmente estão gravitando (e continuarão) bem perto aos títulos do Tesouro – o que assim reduziria os rendimentos e os preços mais altos.
Esse movimento resulta na possibilidade de desfrutar de pagamentos de cupons relativamente altos agora e posteriormente, de acordo com o mercado, vender a um prêmio mais tarde.
Segundo o Morgan Stanley, as perspectivas de Wall Street para as ações dos EUA em 2023 parecem preocupantemente irrealistas – o mercado projetou que os ganhos do S&P 500 serão de US$230 por ação no ano, já o banco espera US$195, com base na crença de que a capacidade das empresas de aumentar as vendas e a lucratividade em breve irá se reverter. Nesse cenário o mercado de Bonds é bastante oportuno!