Reserva de Emergência: onde e quanto investir?

reserva de emergência - foto ilustrando um cofrinho

No presente artigo iremos abordar os seguintes tópicos a respeito da Reserva de Emergência:

 

O QUE É UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?

Como o próprio nome diz, a Reserva de Emergência, serve para emergências, como problemas de saúde, ajudar um familiar, ou manter suas despesas em caso de perda de emprego. Tudo aquilo que envolve a necessidade de dinheiro rápido para solucionar algum problema inesperado. São momentos como esse que você precisa de agilidade (liquidez) e segurança para guardar o seu dinheiro.

Portanto, neste artigo, quero explicar para que você esteja preparado para casos extremos e inesperados. Afinal, nunca se sabe quando podem acontecer, não é mesmo?

 

QUANTO GUARDAR NA RESERVA?

Essa resposta varia de pessoa para pessoa, já que considera inúmeros fatores, mas, aproximadamente, as boas práticas do planejamento financeiro estimam um valor que cubra de 3 a 12 meses de seu custo de vida.

O fator principal que deve ser levado em conta é o emprego do investidor, por exemplo, caso ele seja funcionário público, com um salário estável e previsível, possua mais de uma fonte de receita, etc. É possível que a reserva de emergência cubra menos meses (3-6, por exemplo), e seus investimentos sejam um pouco mais arrojados.

Já para um empreendedor ou profissional autônomo, onde sua renda varia a cada mês, e possui uma previsibilidade baixa, deve-se ter uma cautela maior, e poupar a fim de chegar em um montante que cubra mais meses. 

 

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ONDE GUARDAR A RESERVA DE EMERGÊNCIA?

Ao pensar na Reserva de Emergência, devemos priorizar dois pilares, a segurança e a liquidez. Uma vez que em casos de necessidade, precisamos garantir que o dinheiro ainda estará lá, sem muitas variações e cairá na conta o mais rápido possível.

Por isso, as opções de investimento da Reserva de Emergência serão apenas dentro da renda fixa e aquelas que possuem liquidez diária. As principais opções são: Tesouro Selic, CDB de grandes instituições e Fundos de Investimento de Renda Fixa (que possuem liquidez diária).

Tem-se que o Tesouro Selic é o investimento mais seguro da economia brasileira, já que consiste em emprestar dinheiro para o próprio Estado, que nos piores casos, consegue imprimir mais dinheiro para honrar suas dívidas, mesmo gerando inflação, o pagamento será garantido.

O CDB, é uma maneira mais prática, sendo possível investir diretamente pela plataforma de investimentos do seu banco, mas atente-se, o CDB deve render pelo menos 100% do CDI. Outro fator importante, é o CDB ser garantido pelo FGC (ou Fundo Garantidor de Crédito), e em caso de falência do banco, cobrirá até R$250 mil por CPF em cada instituição financeira.

Já os fundos de investimento em Renda Fixa, possuem alguns pontos de alerta, para a Reserva de Emergência, opta-se pelos “Fundos DI”, onde a maior parte está investido em ativos pós-fixados, que possuem uma menor volatilidade. Além disso, vale conferir a Taxa de Administração, o Histórico, e a Liquidez desse fundo.

 

QUAL A MELHOR INSTITUIÇÃO PARA GUARDAR TAL RESERVA?

Embora o CDB seja coberto pelo FGC, é interessante ressaltar que, para a Reserva de Emergência não queremos correr riscos desnecessários, e o melhor é não precisar acionar essa garantia, por isso, o melhor a se fazer é pesquisar sobre a saúde financeira de onde está se investindo, dando preferência para as grandes instituições.

 

Os próximos passos…

Agora, com a Reserva de Emergência pronta, é possível começar a tomar um pouco mais de risco (de acordo com o seu perfil de investidor), e montar uma Carteira de Investimentos  diversificada. Iniciando no mundo da Renda Variável?

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