Por que os investidores brasileiros só investem no Brasil?
Há uma grande parcela de investidores brasileiros que se consideram conservadores, e assim, alocam a maior parte do capital em renda fixa, no entanto, é comum achar nesse mesmo tipo de portfólio um problema, a alocação exclusivamente em ativos brasileiros, resultando em uma forte dependência doméstica.
Esse problema é causado por um viés chamado viés doméstico.
Tal viés, faz com que os investidores apliquem integralmente, ou a maior parte de seu capital em ativos domésticos, seja por possuir uma maior exposição a notícias sobre esses ativos, não possuir conhecimento sobre os ativos do exterior, por achar que seria complicado ou por alguma outra preferência.
Por que investir no exterior?
Sabemos que no Brasil existem muitas oportunidades, seja na renda variável, com ações descontadas ou na renda fixa atrativa, devido à alta taxa de juros real brasileira.
No entanto, investindo no exterior, também é possível encontrar boas oportunidades e ainda, no caso das ações, ganhar não só com o crescimento das companhias, mas também com a valorização cambial. Nos últimos 5 anos, o dólar valorizou mais de 60%.
Valorização do Dólar em 5 anos
Fonte: Google Finance
Essas, são só alguns dos diversos motivos para diversificar sua carteira e investir no exterior, ainda, é possível pensar em outros como:
- Diversificação Geográfica,
- Complementar Segmentos (com a possibilidade de se investir em segmentos inexistentes ou muito pequenos no Brasil),
- Menor insegurança jurídica,
- Maior estabilidade econômica,
- Brasil é só uma pequena parte da economia global.
PIB mundial por país (jul/22)
Fonte: Visual Capitalist/IMF
Vá além em suas alocações, diversifique seu patrimônio!
Como já mencionado, existem boas empresas e oportunidades no Brasil, mas como alocamos um recurso escasso (capital), é preciso investir com sabedoria, entendendo as teses e tendo em vista que também existem grandes empresas no exterior.
A fim de comparação, a companhia Apple, que atualmente ocupa a primeira posição de maior companhia do S&P500, com mais de US$2 trilhões em valor de mercado, é negociada com um P/L de 20x. Já a Locaweb, companhia de tecnologia listada na bolsa brasileira, chega a um P/L de 900x.
Outro caso, é o da companhia Magazine Luiza (MGLU3), que chegou a ser negociada em um P/L de 413x em 2020, nesse mesmo ano, o pico do P/L da companhia Amazon foi de cerca de 131x.
P/L MGLU3
Fonte: Status Invest
É claro que existem enormes diferenças entre as duas companhias, e não devemos nos basear apenas nesses múltiplos, essas companhias, possuem tamanhos diferentes, ritmos de crescimento diferentes, entre uma série de outros fatores.
Isso não quer dizer que essas companhias estrangeiras necessariamente são melhores do que as nacionais, mas torna evidente a possibilidade de investimento fora do país, isto é, ao caçar novas oportunidades o investidor também pode considerar outras bolsas além da B3.
Considerando os ETFs, é possível acessar mais de 8.000 ativos na bolsa americana.
Como investir no exterior?
Alguns anos atrás, investir no exterior era para apenas grandes investidores, mas, atualmente, com poucos dólares já é possível abrir conta em plataformas e começar a investir no exterior!
Na corretora parceira do Hub do Investidor, é possível comprar ações fracionadas, ou seja, comprar menos de 1 ação. Por exemplo, uma ação inteira da Apple está sendo negociada atualmente por US$128, mas, é possível enviar ordens para comprar apenas 0,1 ação, resultando em um preço de U$12 dólares.
Nessa jornada, conte com o apoio de profissionais, confira mais clicando no banner abaixo!
